31.12.05

Ano Novo ... Vida Nova!


Último dia do ano, hora de balanços, tempo de meditação e quase sempre de projectos e de traçar de objectivos.

A esperança deverá ser sempre a última a morrer por isso a entrada num novo ano serve sempre de pretexto para recarregarmos energias e olharmos o horizonte em frente com um belo sorriso.

A onda de pessimismo existente contagia quase todos, mas eu pessoalmente um optimista por natureza venho tentando contrariar essa ideia que os portugueses teimam em acalentar que "tudo iste existe, tudo isto é triste, tudo isto é fado...".

Ainda anteontem, ao ver uma reportagem televisiva, levei, sem querer, mais uma injecção de Vida. Em causa estava um acidente do qual um ex-modelo e actor tinha sido vítima tendo-o deixado tetraplégico. A partir dái a reportagem foi em busca das sensações deste sobrevivente àquela tragédia, e da forma como ele reagiu ao infortúnio. Notável, considero eu...embora quase tudo lhe tenha praticamente sido tirado, sente-se triste com tudo, mas acalenta sempre uma réstia de esperança, trabalha como ninguém para que a sua dor não se torne maior, faz 35 horas semanais de fisioterapia, quem sabe se para um dia poder fazer mais qualquer coisa...andar (????)

Pois é perante estes exemplos que devemos ser mais positivos, não nos deixarmos ir naquela conversa de "a minha vida é uma tragédia", porque no fundo, bem ali ao nosso lado há tragédias bem maiores...

Encaremos a vida com esperança e não como uma fatalidade, tracemos metas, por mais pequenas que sejam, ajudar-nos-ão sempre a ter obejctivos e a lutar por eles, só assim a vida deixará de ser tão aziaga e nos trará um sorriso aos lábios.

Um Ano 2006 cheio de Energia Positiva e Força de Viver. Vamos lá entrar com o "pé direito..."

Feliz Ano Novo!!!

29.12.05

Fitas...e Fotos


Já lá vão mais de nove anos e nunca mais me esquecerei do dia em que fui fitado em Coimbra.
Um dia recordado com uma imensa saudade e é sempre um dia desejado desde os primeiros tempos de qualquer caloiro. Quando somos ainda "caloiritos" e vemos os "doutores" com as suas fitas ao vento, cresce logo em nós aquele desejo de um dia ter umas daquelas...
Depois, chegada a altura da nossa primeira Queima e do nosso primeiro cortejo então aí sim, ao vermos a alegria contagiante de quem vai no carro e distribui com orgulho a sua "plaquete" com as caricaturas de todo o pessoal, aí então quase que consigo adivinhar o que todo o "Pastrano" pensa: "um dia vou estar ali"...
Não fugi à regra... eu que ainda por cima até sou coimbrão de gema, mas quis o destino que as coisas até nem fossem bem assim. A plaquete saiu, já o carro nem por isso, a malta acabou por arranjar um tractorzito, enfeitámo-lo com flores em papel de jornal e lá fomos no cortejo...mas não dava para irem todos lá em cima, a ideia nem era essa... e no final o pessoal acabou por gozar na mesma, beber valentemente, e passar uma noite fantástica no parque da Cidade, antigo e histórico palco da Queima de Coimbra...
Por todo o Parque não devemos ter passado despercebidos eu e mais três colegas... com uma placa do nosso carro de curso aparecemos em mais de cinquenta fotografias...porque fosse quem fosse, à laia de "emplastro", lá aparecíamos os quatro mais a placa com a inscrição - COMUNICAÇÃO.
Mais tarde quando fomos à tradicional procura das fotografias, normalmente expostas junto às Faculdades, qual não foi o espanto quando deparámos com "n" retratos em que lá estavam os "quatro tristes" e placa. Quem eram os outros da foto??? Ninguém sabia...!!!!

Para mais tarde recordar...

23.12.05

Mensagem de Natal


"Bom Natal!", esta é das frases mais ouvidas nos últimos dias, e sai da nossa boca como por impulso. Na verdade por vezes nem sabemos bem o que estamos a dizer e para quem o dizemos, mas é uma daquleas coisas a que normalmente se chama o espírito natalício.

Faz de nós mais gentis, mais alegres , mais tolerantes, por isso é que eu continuo a perguntar-me: porque raio é que não seremos sempre assim????

Por isso é que se diz que o Natal é sempre que o Homem quiser e seria mesmo bem melhor se adoptássemos essa filosofia.

Deixo-vos esta pequena mensagem em tempo festivo e desejo, claro, a todos um Óptimo Natal... até segunda-feira, na "ressaca", dos doces, e dos "copitos" de vinho e outros líquidos destilados, eh eh!!!!

19.12.05

Fui às compras...de Natal??


Estive em Coimbra no sábado passado... Está bonita a cidade, cheira a Natal!
Não sou um acérrimo crítico do Natal, é uma época que me inspira, me dá boas vibrações, talvez por isso me tenha feito confusão algo que me aconteceu.

Fui às compras!! Não sou um "louco consumista", mas acho que fico "doididnho" por oferecer algo, dar sempre foi uma das minhas maiores alegrias, no Natal então há mais um pretexto.

O Festival consumista destes dias é uma realidade e o aproveitamento comercial, então... e é por aí que eu quero ir!

Era eu "pequenino" e passava um dia inteiro nas Baixa coimbrã, a dar voltas e voltas atrás da minha mãe, ajudando-a a carregar os saquinhos e a fazer as últimas compras.

As últimas ou as únicas, porque estamos a falar do tempo em que a Baixa era o polo comercial de exclência e aquelas ruas ficavam atolhadas de gente, tal qual formigas num carreiro... encontrão aqui, encontrão ali. Todos lá iam, e o Natal era também a "Baixa", as lojas estavam cheias, as iluminações davam cor e as músicas de Natal ecoavam de rua em rua.

Hoje é tão diferente, não fui à Baixa assumo a minha traição, e se calhar bem arrependido fiquei, porque hoje as pessoas enchem os centros comerciais, é natural, está tudo ali à mão... mas o encanto peredu-se...

E principalmente aprendi uma coisa, nestas novas lojas o espírito do Natal não está lá, nem num simples embrulho isso se vê...acreditam que nem uma única loja em que eu fiz compras fez um embrulho de uma prenda à antiga, como deve ser, com fitinhas, papel de embrulho ilustrado, ou decorativo, nada!!!!!

Hoje pega-se num saco igual aos do resto do ano, espeta-se um laço, agrafa-se, e pronto, já está!!!!! Ou então num papel qualquer enfeitado com o nome da loja, dobra-se aquilo como se embrulham bolos na pastelaria e tá feito, nem fita levas!!!!!

Na árvore de Natal, ou junto ao presépio se não formos nós a tratar disso, temos uma "rebanho" de sacas com um "enxame" de publicidade e pronto!!!!

Os tempos de facto são outros...a facilidade e o comodismo dão força a estes fenómenos "paranatais".

Que desilusão!!!!
Para o ano, vou à Baixa de Coimbra espreitar e ver como é....

16.12.05

E por falar em Queima... um pouco de História - II



A Revolução de Abril não terminou com a greve académica. Posições radicais deram origem a confusões, ficando os estudantes privados da sua festa académica e tudo parecia indicar que não se voltaria a realizar. O I Seminário do Fado de Coimbra realizado em 1978, vem dar alguma força aos que queriam reatar o Cortejo, até que, em 1979 a direcção-geral da Associação Académica de Coimbra presidida por Maló de Abreu, consegue organizar pelos seus próprios meios a I Semana Académica de Coimbra que decorreu de 2 a 10 de Junho e constituiu um reforço para os que queriam voltar aos festejos da "Queima", apesar da persistência dos que queriam continuar o luto académico.
Em 1980 os radicais que se opunham ao regresso das festividades académicas, travados também por cisões de índole política, não conseguiram impedir festejos que em muito se assemelhavam à Queima das Fitas, muito embora não tivessem conseguido o apoio dos organismos autónomos da AAC. Mas a cidade adere à iniciativa e as lojas são decoradas com motivos alusivos à festa dos estudantes.
De 23 a 28 de Maio realiza-se novamente, em pleno, a Queima das Fitas com um programa completo e uma assistência ao Cortejo que o "Diário de Coimbra" estimou em mais de 200 mil pessoas, muito embora no dia 28 de Maio um grupo de rapazes procurasse bloquear o cortejo da Queima das Fitas ao fundo da Rua Alexandre Herculano.
O programa tradicional da Queima das Fitas comporta: o Baile de Gala das Faculdades, também chamado "Baile da Queima", introduzido em 1933 e realizado, apenas neste ano, no salão da Câmara Municipal de Coimbra, no "Ninho dos Pequenitos" de 1934 a 1936 e no Ginásio do Liceu José Falcão a partir de 1937; o Chá Dançante; o Cortejo dos Quartanistas; a Garraiada, realizada pela primeira vez em 1929 na Praça de Santa Clara, embora alguns digam que a Garraiada já faria parte das festividades desde finais do século XIX ou princípios do século XX; as Noites do Parque; a "Queima" do Grelo; o Sarau de Gala; a Serenata Monumental; realizada pela primeira vez em 1949 para abrir as festividades da Queima e a Venda da Pasta, surgida pela primeira vez em 1932, lançada pelo curso médico, conhecido por "curso dos cocos", a favor do Asilo da Criança Desvalida que agora se chama Casa da Infância Doutor Elísio de Moura. Faz também parte uma semana cultural e um programa desportivo que envolve as secções desportivas da A.A.C. e seus convidados nacionais e estrangeiros.
A Queima das Fitas constitui, para os Quartanistas Fitados, o ponto de passagem para o derradeiro trajecto da vivência estudantil coimbrã, para os caloiros a emancipação e para os Veteranos o fim da caminhada. Os outros sobem mais um grau hierárquico na PRAXE.
No Código da Praxe editado pelo Conselho de Veteranos, vem o modo como os estudantes da Universidade de Coimbra devem integrar o cortejo da Queima das Fitas, de forma a dignificar a PRAXE ACADÉMICA e a sua Universidade: a) - PASTRANOS - Trajam capa e batina, usando na testa dois pensos e , se possível, devem levar na mão um par de cornos - naturais ou artificiais . símbolos da sua passagem de animal irracional a racional. Caso não possua capa e batina, deve usar o traje do dia-a-dia; b) - NOVOS GRELADOS - Capa e batina, devem levar o grelo da cor da Faculdade a que pertencem, em forma de laço, do lado esquerdo da batina, junto ao bolso superior; c) - NOVOS FITADOS - Capa e batina, devem usar a pasta da praxe com as respectivas fitas da cor da Faculdade a que pertencem, que anteriormente soltaram após a queima do grelo. Os estudantes de Medicina podem, como é da tradição, usar sobre o traje académico a bata branca; d) - CARTOLADOS - As bandas da batina devem ser de cetim da cor da Faculdade a que pertencem; as suas abas devem ser arredondadas dobrando e pregando as duas extremidades inferiores, dando um aspecto de fraque. A cartola deverá ser da cor da Faculdade a que pertencem, ou preta com uma fita à sua volta, da cor da Faculdade. O laço deverá ser de cor preta ou da cor da Faculdade. A bengala será de cor natural ou da cor da Faculdade. A roseta deverá ser da cor da Faculdade ou uma flor natural, usada do lado esquerdo da batina junto ao bolso superior. Todos os estudantes que não estejam incluídos em alguma das categorias anteriores devem participar no Cortejo usando capa e batina. Por maioria de razão, o estreito e correcto uso de capa e batina é aplicável aos BICHOS e ESTRANGEIROS.

Texto de Augusto Alfaiate publicado no site www.regiaocentro.net

E por falar em Queima... um pouco de História - I


A tradição de queimar as fitas remonta à década de 50 do século XIX. Há notícias desta época em que, Segundo Eduardo Proença-Mamede, "grupos de estudantes que, vendo-se passados nos exames do 4º. Ano, se juntavam por faculdade à Porta Férrea e faziam um cortejo até ao Largo da Feira e aí as fitas tinham um fim: eram queimadas numa pequena cova no chão onde ardia um pequeno fogo".
Mais tarde vieram as "festas do ponto" (latadas de fins do século XIX), nos Centenários que entre 1880 e 1898 homenageavam diversas figuras e factos, no Centenário da Sebenta e Enterro do Grau.
O acto de queimar as fitas é anterior à própria festa da Queima das Fitas. As "festas do ponto" serviam para assinalar o final do ano lectivo e a emancipação dos caloiros.
O primeiro acto conhecido das festas ligadas à Queima das Fitas, já com um programa estruturado, é de 1901. Nesse ano, em finais de Maio, os estudantes do IV ano jurídico organizaram um cortejo com cerca de 20 carros motorizados e a cavalo, enfeitados com flores e festões de murta. O cortejo levou cerca de hora e meia a percorrer o trajecto desde o Largo da Universidade até à Baixa. Os caloiros seguiam no cortejo amarrados por fitas vermelhas e com várias latas atadas com fios onde os doutores batiam com as bengalas. As fitas vermelhas representavam a cor do curso jurídico. Alguns anos mais tarde os doutores liam a mensagem de emancipação dos caloiros, entregando-lhes os símbolos que representavam essa emancipação: palmatória, tesoura e moca.
As fitas, tiras de tecido que serviam para atar os livros, a que se chamava o grelo, eram queimadas já de noite. As cinzas eram colocadas numa lata que mais tarde passou a ser colocada à Porta Férrea. Segundo António José Soares, a 10 de Junho de 1903 houve duas queimas das fitas, uma dos quartanistas de direito e outra dos quartanistas de medicina, terminando com uma garraiada na Figueira da Foz, no dia seguinte. Alberto de Sousa Lamy sustenta que só a 26 de Maio de 1929 se realizou, na Figueira da Foz, a primeira garraiada integrada na queima das fitas.
Em 1903 é lançada a primeira brochura de caricaturas, com apenas 10 caricaturas.
Em 1905 surge a segunda brochura já com 136 caricaturas das cinco Faculdades.
A greve académica de 1907 impede a realização da queima das fitas, porque a academia estava dividida em duas facções.
A 27 de Maio de 1913 a polícia decide "controlar a queima" colocando nas ruas muitos dos seus elementos. Um académico faz questão de rapinar um boné ao chefe da brigada. Até 1918, há alguns interregnos, condicionados pelas condições políticas, económicas e sociais da época, como por exemplo a proclamação da República e a 1ª. Grande Guerra Mundial.
Em 1918 os estudantes de medicina e de direito unem-se para queimar o grelo.
Em 1919 o Cortejo dos quartanistas é participado por todas as Faculdades. A 26 de Maio haveria a "tourada dos caloiros e a 27 efectuava-se a queima do grelo e o cortejo. Ainda nessa tarde realizava-se a "festa das latas" e, pela primeira vez, o dia passa a ser feriado académico, cessando todas as praxes. Segundo Alberto de Sousa Lamy, os caloiros passavam a semi-putos, os semi-putos a putos, os putos a quartanistas, os quartanistas a quintanistas e os quintanistas a veteranos. Acontecia portanto a emancipação dos caloiros e a passagem ao posto imediato de todas as outras dignidades. Este foi, de facto, o ano em que as celebrações académicas começaram a adquirir a estrutura que conservam actualmente.
Em 1920 surge o primeiro programa oficial da Queima.
A 27 de Maio de 1925 é lançado aquele que muitos consideram ser o primeiro livro de caricaturas.
A partir de 1926 os grelos passam a queimar-se no "penico", mas há notícia de o mesmo ter sido feiro em 1896. É também em 1926 que a Queima das fitas tem lugar oficial e cartaz desenhado por D. Diogo de Reriz.
Em 1935 surge o primeiro cartaz litografado.
Em 1938 surge um cartaz com várias cores. Ainda neste ano, o grande palco da queima que desde 1930 era no Parque da Cidade, voltou ao Jardim Botânico. A Queima não se realizou em 1921 e em 1962.
A 8 de Maio de 1969 os estudantes grelados, solidários com a greve académica decidem não realizar a Queima das Fitas que só viria a ser retomada 12 anos depois.
Em 1972 alguns quartanistas, em plena rebeldia ao luto académico ainda em vigor chegam a realizar alguns festejos e a editar cartaz e selo, não conseguindo fazer o Cortejo.



Texto de Augusto Alfaiate publicado no site www.regiaocentro.net

14.12.05

A Queima



Há 70 anos era este o Cartaz da Queima das Fitas de Coimbra, na altura ainda não se realizavam os concursos para o cartaz...

Coimbra e a Queima das Fitas, um "namoro" com mais de um século e que torna a cidade conhecida internacionalmente... a verdadeira festa dos estudantes, a única com raízes profundamente históricas e só quem a viveu, por dentro, sabe realmente do que se está a falar!!!!

Ai...saudade!!!!

13.12.05

A paixão

Nunca pensei como seria sair de Coimbra...
Saí de lá 30 anos depois de ter vindo ao Mundo.
Quem me conhecia sempre dizia: "nunca hás-de sair daqui, não tens coragem!!!" e no fundo, no fundinho, também eu duvidava dessa minha capacidade.
Porquê?
Porque sou um apaixonado, porque foi lá que cresci, em tamanho e em dimensão humana, grande escola de vida, Coimbra!!!
Nos bancos da escola aprendi a ler, a escrever, a contar, a desenhar (embora neste caso, mal, muito mal...), nos bancos do recreio e mais tarde nos bancos dos cafés, ou dos bares aprendi a partilhar, a conviver, a ser mais humano, mais Homem.
Chorei e ri tantas vezes nesses anos todos, mas ainda hoje posso dizê-lo com toda a certeza, benditas as gargalhadas e benditas as lágrimas que soltei...
E por incrível que pareça chegou o dia...o dia de me vir embora, fui viver para outra terra, não tão distante assim é verdade, mas o suficiente para deixar de ver, todos os dias, a luz, o sol o briho que só aquela cidade consegue irradiar... aos estudantes, a Universidade, o Mondego...
Mas não posso lá deixar de ir muito tempo, falta-me respirar aquele ar... preciso de Coimbra para os pulmões, serei um "Coimbrodependente"??' Acho que não, sou só mais um apaixonado por Coimbra!!!! E tu??

12.12.05

Um desafio



Enfim decidi-me!!!
Após um desafio e algumas horas, ou dias, a pensar no assunto decidi abalançar-me e avançar com este "blog"... que espero que seja desde já um espaço de ensaios sobre um "ente querido" comum a milhares de pessoas, a "minha" cidade, Coimbra!!!!

Mas Coimbra será só um pretexto.... porque por aqui poderão vaguear temas da mais diversa índole.
A cidade sempre fez pensar...recordar, e por isso, com tanta imaginação a funcionar estou certo que as sensações e os espíritos quietos, ou inquietos, vão fervilhar!!!

Que seja um espaço de encontro, uma espaço de reunião, onde tantos de nós possamos fazer de Coimbra, ainda hoje, uma lição e onde o encanto do reencontro seja bem mais bonito que o da despedida!!!!

Até já!!!


Onacirfa

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